quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Estamos seguros, nada temas

Fred, percebo o teu dilema. Mas fica descansado. No que respeita ao Peter Crouch todos sabemos o que ele vale. É um indivíduo que em Portugal era muito bom para a apanha da azeitona ou para mudar lâmpadas. Faria um sucesso.

No que respeita ao John O'Shea, eu já disse que não ia fazer comentários. Mas dadas as tuas dúvidas, vou provar estatisticamente, por A+B, que o golo que mostras não é um hino ao futebol.

Repara a cara que ele usa para celebrar o golo:



Como vês, ele não acredita que acabou de marcar um bom golo. Ele não acredita que conseguiu fazer um chapéu ao Lehman, penso eu.

Os bons jogadores têm sempre boas comemorações. O hino ao futebol pressupõe uma comemoração digna. A minha preferida, de todos os tempos é a do Thierry Henry, que continua a cavalgar terreno, quando os defesas param por ver a bola a entrar na baliza. Na maior parte das vezes muito devagar, mas muito bem colocada. Em qualquer zona da baliza, com qualquer um dos pés. Henry galopa para a linha de fundo, levanta um dedo, à altura da cintura; enche as bochechas de ar, como se estivesse muito cansado; franze o sobrolho, como quem diz: "Cum catano, que este golo que eu marquei foi deveras bonito!".


BM

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