sexta-feira, 29 de setembro de 2006

A bem do futebol...


Espera-se que a bem do futebol Português, surja na segunda-feira na liga de clubes uma pessoa que seja pelo menos íntegra e honesta, não seguindo o exemplo do seu antecessor que participou em tudo e mais alguma coisa de mau no futebol Português.

Desejo por isso, as maiores felicidades a Herminio Loureiro e que que a sua presidência na liga seja sinónimo de um futebol Português a exceder-se a si próprio, sem escândalos e mesquinhices, quem ganha é o espectáculo e o espectador.

Já Valentim Loureiro, despede-se dizendo em declarações aos jornalistas que o dia mais dificil nos seus oito anos de presidência, foi uma vez em que se molhou num dia de chuva e teve de voltar para casa e trocar de roupa... Enfim!

NM

Antes de abandonar Lisboa...

Este comentário vem encerrar as minhas intervenções durante esta semana. Foram dias extremamente positivos, onde Bruno, Fred, Nelson e eu mesmo demos corpo à estatística do futebol nacional e internacional.

No entanto, antes de ir para Faro, onde participarei num casamento, devo deixar aqui mais um dado muito interessante. Ora aqui vai.

As equipas portuguesas, que integram a Taça UEFA, são sempre melhores do que os seus adversários. Mas perdem sempre. Ninguém ganha na Choupana, mas o Rapid Bucareste só não goleia porque tem azar na finalização.

O Setúbal prefere agora jogar no Alvalade XXI com 1000 pessoas do que no Bonfim com 2500. Muito bem.

O Braga vai à fase de grupos. Nos jogos fora de casa, já sabemos, nunca vai pontuar.

Até 2ªfeira.

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quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Estamos seguros, nada temas

Fred, percebo o teu dilema. Mas fica descansado. No que respeita ao Peter Crouch todos sabemos o que ele vale. É um indivíduo que em Portugal era muito bom para a apanha da azeitona ou para mudar lâmpadas. Faria um sucesso.

No que respeita ao John O'Shea, eu já disse que não ia fazer comentários. Mas dadas as tuas dúvidas, vou provar estatisticamente, por A+B, que o golo que mostras não é um hino ao futebol.

Repara a cara que ele usa para celebrar o golo:



Como vês, ele não acredita que acabou de marcar um bom golo. Ele não acredita que conseguiu fazer um chapéu ao Lehman, penso eu.

Os bons jogadores têm sempre boas comemorações. O hino ao futebol pressupõe uma comemoração digna. A minha preferida, de todos os tempos é a do Thierry Henry, que continua a cavalgar terreno, quando os defesas param por ver a bola a entrar na baliza. Na maior parte das vezes muito devagar, mas muito bem colocada. Em qualquer zona da baliza, com qualquer um dos pés. Henry galopa para a linha de fundo, levanta um dedo, à altura da cintura; enche as bochechas de ar, como se estivesse muito cansado; franze o sobrolho, como quem diz: "Cum catano, que este golo que eu marquei foi deveras bonito!".


BM

Romário

Faço já aqui uma referência em relação ao "Baixinho", dizendo que, para mim, foi o melhor avançado que vi jogar, isto, antes de qualquer comentário negativo à minha pessoa.

No entanto, e depois de ler a notícia da possível transferência do brasileiro para a Austrália, ocorreu-me um raciocínio que se aplica na perfeição em relação ao ponta-de-lança:

O Romário acaba sempre a carreira no próximo ano.

Vejam lá se não é verdade!

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A noite dos cancros

Nada me surpreende no futebol. Nada mesmo. O Liverpool venceu o Galatasaray para a "Champions" por 3-2. Até aqui nada de novo. Os "reds" devem ser das equipas mais irregulares do universo, a par do V. Setúbal, por exemplo. Chato foi ter de ver dois mecânicos, o Finnan e o Crouch, a brilharem no encontro.

Aconteceu no terceiro golo dos ingleses e no minuto 52. Este lance nunca podia ter passado nas televisões. É tão bom que não pode ser verdade. Primeiro aquele lateral sobe no terreno, passa por um adversário com muita técnica e cruza bem, bem demais até. E quem é que aparece na área? O irmão mais velho. Escândalo. Tem duas pernas do meu tamanho e um tronco maior do que eu, mas consegue marcar com um pontapé de bicicteta. Grande golo.

Mas repito o que disse, preferia nunca ter visto este lance. Se me disserem que é um hino ao futebol, custa-me mas tenho de aceitar. Mas o O'Shea - o pai dele já deve ter tido um caso com uma tia do Finnan - também já passou a bola por debaixo das pernas do Figo e já fez um chapeú ao guarda-redes do Arsenal. E sempre com classe. Isso também é um hino? Na volta é. Já não sei o que dizer.



FG

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Miguel Garcia

Ok, o Sporting alcança um bom resultado na Russia contra um adversário que tem por hábito criar chatices contra nós, mas pondo de parte esta questão por uns instantes, o que eu queria abordar mesmo é o facto de o Miguel Garcia ser titular no Sporting.

Senão vejamos, o Miguel Garcia, mau jogador por sinal, tem vindo a ser titular, tudo bem até aqui, não fosse o facto de ele ser sempre substituido passando o Caneira para a direita e pior que isto relegando o Abel para o banco, a questão que eu coloco é somente esta: porque não começar logo o jogo com o Abel e poupar uma substituição? Até porque o Miguel Garcia deve ser o jogador da Liga BWin mais substituido! Sinceramente não vejo mesmo qualidades nenhumas no jovem Miguel para ser titular, quanto muito suplente não utilizado, porque futebolisticamente está ao nivel do famoso roupeiro, "Paulinho" que mesmo coxo dá uns toques jeitosos na bola, o Miguel Garcia só joga no Sporting talvez por ser mais bonito que Paulinho, porque coxos são os dois; não vejo outra razão!


Mas ao que parece esta minha constatação veridica, não é bem aceite em Tomsk, na Sibéria onde existe uma deste jogador, a única aliás.

NM

A eterna juventude

Freddy Adu. O maior prodígio do futebol norte-americano. Este rapaz tem sempre 17 anos. É sempre muito importante para o futebol dops EUA, mas nunca é convocado para a selecção.

Recordo-me de ver, há uns cinco anos, um documentário dele no canal Odisseia. Na altura falava dos contratos dele com a Nike e dos rios de dinheiro que já ganhava. Há cinco anos já tinha 16 anos.

Agora pode estar a caminho do Reading FC, de Inglaterra. Fico contente, uma vez que é conhecida a minha afeição, desde pequenino, a este clube. Como dizia o Hélder Postiga quando foi para o Tottenham: "Via os jogos do Reading todos na televisão. O meu jogador preferido sempre foi o Dave Kitson".

BM

Tenho de bater na mesma tecla

Ok, o Manchester United é dos clubes mais poderosos do mundo, e vocês sabem que tenho um carinho especial por aquele emblema. Mas está na hora de fazer qualquer coisa com aquele plantel. O Martins e o Ângelo já abordaram esta temática, mas tenho de reforçar algumas ideias.

Sem o Cristiano Ronaldo os "red devils" não lutavam por um lugar na Europa. Grave. Grave se tivermos em conta o peso e dimensão daquele clube. Já foi assim, quando o Bobby Charlton lá jogou e eles conquistaram a Taça dos Campeões Europeus, em 1968 (frente ao Benfica). Depois deixou de ser assim, quando o Giggs e companhia - que ainda hoje são titulares, o que é inédito no mundo - eram (são) estrelas, e, por fim, quando são assim outra vez. É aqui que aparece o internacional português.

O Ferguson, único escocês que utilzia óculos (só às vezes e com muita graduação), é orgulhoso. Foi um dos melhores treinadores do mundo, mas acabou. ponto final. Foi, já não é. Mas ele vai continuar, pelo menos mais dois anos. É bom para o Chelsea e para o Mourinho, que assim vai continuar a ser cada vez mais o "special one".

Já chega de falar do Ferguson. Falemos do John O’Shea, para já o nome começa por John, logo não é jogador de futebol. Depois tem aquele apelido. Simplesmente isso chega para dizer quem ou o que é o O'Shea. Sobre o Richardson pouco há a dizer (também). É irmão do Bruno Alves, que como o Martins disse não tem cor.




A seguir segue-se o Fletcher. Zero enquanto médio, defesa e avançado. Na volta é bom guarda redes.



Parabéns à "cantera" do Man United. Estão no bom caminho.

FG

Fim da Premiership

Apesar das duas derrotas em outros tantos jogos frente a duas equipas portuguesas, a Premier League deve finalizar todas as suas actividades até o jogador William Gallas retirar da sua camisola o número 10.

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terça-feira, 26 de setembro de 2006

Red Devils?

Primeiro que tudo, lamento a derrota encarnada contra o Manchester United. O Man Utd, esse clube que tem sempre os piores jogadores jovens do mundo, apesar de apostarem mais do que toda a gente na rapaziada nova.

Não é preciso ter grandes conhecimentos de futebol para perceber isso. Olha-se para o plantel dos "Red Devils" e encontramos jogadores muito jovens, como disse aqui o Ângelo. Não são, necessariamente, miúdos de 18 anos. Mas ou já estão há muitos anos no clube ou vieram há pouco tempo como grande promessa de futuro.

Uma breve passagem pela "squad" do Man Utd que está no site deles, permite enumerar alguns, só a título de exemplo:
- John O'Shea (não faço mais qualquer comentário)
- Wes Brown (entra nas estatísticas como o jogador que tem a cor de cabelo mais parecida com a cor da pele. Um verdadeiro camuflado)
- Nemanja Vidić (tenta jogar sempre na antecipação, o que o deixa, muitas vezes, com a boca na relva)
- Ji-Sung Park (não faço mais qualquer comentário)
- Alan Smith (está, em todos os jogos, acabadinho de recuperar de uma lesão)
- Michael Carrick (formação profissional em "Copiar os Movimentos de Corpo de Frank Lampard, Mas Sem Força")
- Kirean Richardson (não faço mais qualquer comentário)
- Darren Fletcher (consegue fazer todas as posições no terreno de jogo. Ou seja, é um mau polivalente)
- (também lá está um tipo chamado) David Jones (com esta foto)
- ...

Acreditem que podia continuar.
Sim, também há Cristiano Ronaldo. Excelente jogador, sem dúvida. Porém, também ele tem direito a uma estatística. Ronaldo é o jogador que menos evoluiu mentalmente em Inglaterra nos últimos quatro anos e meio.

BM

Alex Ferguson

Em vésperas de mais um Benfica-Manchester United (o terceiro em menos de um ano), é sempre agradável ouvir o manager do clube inglês, Sir Alex Ferguson.

Amigos, leitores, cibernautas ou apenas pessoas, corrijam-se se estou errado.

Quando ouvimos Ferguson, com atenção, a fazer a antevisão de um jogo da Liga dos Campeões, ele garante sempre que:

1 - Estão sempre em grande forma
2 - Possuem sempre uma equipa jovem
3 - Estão sempre no bom caminho
4 - O resultado nunca é o mais importante (mesmo que a derrota implique o afastamento na competição

É bom ouvir Ferguson a falar!

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Vou tentar não ser duro



Bruno Alves, quase com 25 anos, mau jogador. Há alguns casos deste género no futebol mundial, mas o que se passou aqui é muito grave.

Começa a ser habitual ouvir jogadores desconhecidos a afirmar que se sentem aptos para marcar adversários temíveis. O Bruno Alves, esse defesa que tem um currículo fantástico - só passou pelo F.C. Porto B, Farense, V. Guimarães e AEK Atenas (agora está a ser opção no F.C. Porto) -, julga-se capaz de não dar espaços ao Henry, sem dúvida um dos melhores jogadores do mundo. O françês, a andar, é mais rápido que o Bruno Alves. Não me vou prolongar mais.

Só acrescentar que o Pepe também tem essa mania. Dois jogadores (curiosamente do F.C. Porto) que não tem classe. Pensam que são o Ricardo Carvalho ou o Jorge Andrade, ou o Mozer e o Fernando Couto, por exemplo.

Só uma nota: se o Bruno Alves fizer o jogo da vida dele frente ao Arsenal, a minha opinião mantém-se intacta.

FG

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Já chega de dizer mal!


È verdade, já estou farto de vir aos sites desportivos e ver comentários negativos do Cruyff sobre qualquer coisa. Tudo bem que se há gajo que pode dizer mal de alguma coisa no futebol, é ele, mas também tudo o que é demais chateia, portanto lanço aqui um repto aos media desportivos holandeses, para que da próxima vez que o Sr. Johan Cruyff disser alguma coisa negativa sobre o futebol em geral que por favor ignorem.

Desde já o meu Obrigado.

NM

Palavras para quê

Peço desculpa. Não queria estar "aqui" a escrever isto, mas vai ter de ser. Há poucas palavras para defenir a qualidade do Ronaldinho. Se calhar até nem há, senão reparem se esta análise não é verdadeira: O Ronaldinho nunca joga mal...

Vamos por partes. Frente ao Valência (no passado domingo), por exemplo, ele até nem esteve muito bem. Andou como que desaparecido no encontro. Ninguém sabia dele. O Eto'o andava a acabar com o Miguel - que teve de fazer dois penalties (não assinalados) - e o Deco rematava de todo o lado e quase sempre ao lado... E até nem esteve mal! Depois entrou o Iniesta, na segunda parte, que desequilibrou o jogo. Grande aposta do Rijkaard. O Messi aparecia a espaços (esse sim teve um dia não). Agora pergunto, onde estava o Ronaldinho? Aparecia e mostrava classe. Cruzava de biqueira e o Camp Nou ficava deslumbrado, fazia um passe para o Eto'o (sim, só um passe) e a defesa do Valência não sabia por onde começar a organizar-se... Caramba! Em poucas palavras foi um dos melhores em campo, senão o melhor.

Resumindo e baralhando: ele nunca joga mal. E mesmo quando joga mal é o melhor em campo. Ou o segundo, vá. Só mesmo vendo para acreditar. Basta estar com atenção às suas movimentações.

PS: Isto já aconteceu muitas vezes. O Valência é só um exemplo...

FG

Mais uma vez o Barcelona

Peço antecipadamente desculpas por mencionar, novamente, a instituição Barcelona, mas senti-me na obrigação de vos mostrar mais um dado estatístico de grande relevância.

Em todos os plantéis do campeonato espanhol, temos sempre uma de duas situações (exceptuando o Real Madrid): ou o guarda-redes é argentino ou é formado nas escolas do Barcelona.

Cito apenas alguns exemplos reais, para que possam analisar de forma mais cuidada este fenómeno de grande popularidade em Espanha:

Abbondazieri - Argentino - Getafe
Leo Franco - Argentino - Atlético de Madrid
Franco Costanzo - Argentino - Mallorca
Albano Bizarri - Nastic
Pablo Oscar Cavallero - Levante
Mariano Barbosa - Villarreal

Palop - Escolas do Barcelona - Sevilha
Jose Manuel Pinto - Escolas do Barcelona - Celta de Vigo
Antonio Prats - Escolas do Barcelona - Mallorca
Juan Calatayud - Escolas do Barcelona - Racing
Jorquera - Escolas do Barcelona - Sempre suplente no Barcelona

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O anti-posse de bola


Ludovic Giuly. 30 anos. Francês. É o jogador com menos posse de bola do futebol moderno. Giuly existe no Barcelona. Veste as cores “blaugrana” de quando em vez. Rápido, veloz, ligeiro e célere são quatro adjectivos que caracterizam o jogo do gaulês.

Giuly, para além de figurar na lista dos jogadores que marcam os golos mais feios, tem o poder de nunca ter a bola nos pés. Ludovic apenas corre. Costuma estar sozinho num flanco, preferencialmente no direito. Não tem amigos. Não por ser má pessoa, mas porque não aparece. A mulher de Deco é muito amiga da mulher de Giuly, mas Deco nem sequer sabe que aquela mulher que corta fiambre muito grosso quando vai lá a casa e faz “scones” é mulher do colega Giuly. Giuly não fala, é tímido.

Não existem registos de Giuly ter dado mais do que três toques numa bola:

Um toque, no golo que marcou ao Osasuna. Reparem que a própria bola não tem vontade de entrar.

Um toque, neste golo (dos raros) de belo efeito.

Giuly mandou três bolas ao ferro neste jogo contra o Alavés. Sempre, no máximo, com dois toques.

No duelo catalão. Um toque.

Um momento de excepção. Mas reparem como o golo não é perfeito. Sim. Há um ressalto.

Para finalizar. Um sprint de 35 metros contra o Valência. Três toques.

BM

domingo, 24 de setembro de 2006

Reuniões de Junho em Milão

Finda a época em Itália, os principais clubes da cidade de Milão, Milan e Internazionale começam a preparar os respectivos plantéis.

É então que Adriano Galliani (Milan) e Massimo Moratti (Inter) realizam as suas famosas reuniões de Junho. Nestes plenários, as trocas de futebolistas que jogam nas duas alas da defesa são o negócio mais usual. Ora vejamos:

Gugliempietro - Milan para o Inter
Favali - Inter para o Milan
Pancaro - Milan para o Inter
Simic - Inter para o Milan
Chamot - Milan para o Inter

Só para citar alguns exemplos.

É fantástico como os dois colossos transalpinos trocam laterais em Junho com tanta facilidade.

Desde 1998 que esta situação é uma realidade em Itália.

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Até que enfim

Há muito que esperava por este momento. Desesperava, aliás. O "Umma Folha" foi épico. Chocou muito boa gente e causou todo o tipo de impressões. Agora a conversa é outra... Aqui o que importa é o futebol - e tudo o que o rodeia, que é muito. E uma coisa é certa: matéria-prima para escrever não faltará.

Nós estamos contentes porque vamos poder colocar em cima da mesa as nossas discussões e pensamentos. No fundo, o que fazemos todos os dias (ou quase) quando vamos beber café. O futebol não pára, é de segunda-feira a domingo. Os dados estão lançados.

Não me vou alargar em adjectivos sobre o blogue. É bom e ponto final. O Ângelo e o Martins já fizeram o prefácio, portanto que venha o livro.

Só uma deixa. O Nuno Valente (esse) entra em campo às 16h. O Everton desloca-se a Newcastle e, claro, o "nosso" lateral-esquerdo foi convocado. O futebol tem disto.

A bola rola em todos os campos

FG (Frederico Gonçalves)

Peter Crouch

Portanto, estatisticamente falando, o Peter Crouch deve ser o jogador "mais morto" do mundo pelas pessoas que falam de futebol. Seja porque ele é mau (facto), seja porque há por aí pessoas que insistem em compará-lo com outros jogadores, lembro-me de uma comparação "Deivid (ex - Sporting)-Crouch" em que apenas a pessoa que mencionou o nome deste inglês era adepta do seu estilo de jogo.
Agora é assim, o Peter Crouch podia ser um bom estucador por exemplo as pessoas iam dizer "Ah pus lá em casa um rapazote alto a estucar-me as paredes que trabalha que é um primor", mas como ele é jogador de futebol as pessoas que percebem de futebol dizem "Caralh* o futebol Inglês, é estranho!".

NM

É de saudar!

Pois é meus amigos, é de saudar o aparecimento de um espaço que possibilita aos seus usuários uma liberdade de expressão de sentimentos e raciocínios, que até agora vinham sendo reprimidos ou então discutidos numa mesa de café.

Fico satisfeito por poder agora apresentar análises construtivas ao campeonato Belga onde pontificam vários jogadores portugueses, seguir a carreira do Deivid no campeonato turco ao lado do Kezman no Fenherbace, concluir que no campeonato alemão o Bayern de Munique está sempre em crise mas lidera sempre o campeonato com sete pontos de avanço, em média, mas convém não esquecer o nosso próprio campeonato que também é pródigo em casos passíveis de análise.

Despeço-me com a certeza de que terei uma participação isenta e analítica no dia-a-dia deste espaço.

NM (Nelson Malcata)

Perca peso, pergunte-me como

Ainda bem que o Fred falou do Nuno Valente. Não saberia como dizer-vos isto.

Vou tentar não ser muito duro com o lateral-esquerdo do Everton, mas o Nuno Valente é o jogador que teve mais alterações de peso nos últimos 35 anos de futebol.

O site da Fifa, referente à última competição mundial de futebol, sustenta que Valente tem 78 quilos. Daí a papada.

Lembre-se que Nuno Valente esteve parado a recuperar de uma lesão muscular mais de cinco meses. No entanto, bastaram-lhe quinze dias para se apresentar numa muito agradável forma física. Com cerca de 65 quilos.

Nuno Valente voltou a Inglaterra. Já deve ter tido uma outra lesão muscular. E voltou aos 78.

BM

Vamos lá a isto

Não são só 11 contra 11. O futebol é sempre mais algo. Há mulheres de jogadores envolvidos. Há crianças à espera de alimentação. Há o adepto que paga a quota. Há o árbitro que recebe fundos-maneios. Há a pessoa que paga o lugar cativo no estádio. O futebol é um acto científico. Não é só rematar à baliza. Se fosse só isso, preferia assistir a esse programa que a RTP passou há uns anos, o "Golo, Golo, Golo", em que os guarda-redes davam dinheiro a instituições de solidariedade.

O futebol é mais. É o José Marinho a elogiar a gravata do José Mourinho. É o Rui Orlando a demorar três segundos a ejacular com um remate do Rui Borges. É o Schevchenko a não conseguir marcar golos no Chelsea, sem ser ao Liverpool, mas mesmo assim perder a Community Shield. Ou o Boa Morte a estar lesionado seis semanas.

O futebol são números tornados em paixão. É um remate à baliza que vira um couro cabeludo puxado com força. É um gole numa cerveja a tentar acalmar depois de um remate do Tiago (Lyon) ligeiramente ao lado. Ou um sorriso irónico depois de uma defesa com estilo do Carlos (Steua de Bucareste).

O futebol é matemática, como disse ali em baixo o Ângelo. São pontos. São diferenças de golos. É posse de bola. São cartões amarelos, ou vermelhos (que podem impedir os bons jogadores de participar numa eliminatória da Liga dos Campeões). São pulsações por minuto. São mais bolas que entram numa baliza do que noutra. São dados. São números. Neste espaço encontram-se justificações. Muito ou pouco ridículas. Este blog é, por certo, um ábaco do futebol.

BM (Bruno Martins)

O regresso em futebol matemático

Após quase um ano de interregno, cá estou eu de novo, mas agora num blog onde a análise estatística do futebol nacional e internacional será espremida ao máximo. Um pouco à imagem do que faz o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Decidi manifestar-me de forma um pouco mais matemática e deixar de lado os raciocínios brilhantes de "Umma Folha".

Dessa forma, possuirei neste blog, uma residência diária, onde acreditem, terei sempre algo para dizer.

Até já.

AD (Ângelo Delgado)