terça-feira, 28 de novembro de 2006

União da Madeira


Poderia pensar-se que iria aproveitar para comentar o sorteio da Taça de Portugal hoje realizado, e que colocou frente a frente a terceira equipa da Madeira com o Sporting. Mas não. Nada disso.

O que me faz falar deste clube, é o facto de ter sempre mais estrangeiros do que portugueses no seu plantel. Sempre foi assim e, pelos vistos, assim continua a ser.

Não percebo muito bem as razões para assim ser, no entanto, e após não ler nenhuma notícia relacionada com o U.Madeira nos últimos 5 anos, observei que o treinador desta equipa era sérvio. Sim, era, já que foi despedido.

Em jeito de conclusão, no que toca a este tema um pouco chato, devo sugerir à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e à Liga Profissional de Clubes (LPC) que trespassem o União da Madeira para um campeonato qualquer da zona dos Balcãs.

Solicitava ainda que o fizessem antes do jogo contra o Sporting, a contar para a Taça de Portugal.

AD

Fabrizio Miccoli


Tenham em atenção o seguinte facto:

Miccoli nunca está em condições de defrontar um grande do futebol português (Porto e Sporting).

Quando esteve em condições tinha apenas 24 horas de treino com o plantel benfiquista, tendo alinhado frente ao Sporting, no Alvalade XXI. A sua contribuição, como seria de esperar, foi nula.

Recordo-me ainda de um clássico de boa memória para os adeptos benfiquistas, em que o Benfica venceu por 2-0 o Porto,em pleno Estádio do Dragão. Nesse jogo, Miccoli jogou...apenas 10 minutos. Lesionou-se na coxa.

Esta foi a última aparição do italiano em clássicos, portanto todos os outros realizados posteriormente, não tiveram a sua presença.

Estávamos nós em Outubro de 2005.
AD

Je suis très content


Laszlo Boloni, ex-treinador do Sporting Clube de Portugal, dá uma entrevista à imprensa portuguesa de seis em seis meses. Sempre com uma lapiseira 0,7mm entre o dedo indicador e médio. Como que se estivesse sempre a tirar notas. É sempre tido como muito profissional. Recorde-se que, sim, foi campeão pelo Sporting nos tempos de João Vieira Pinto e Mário Jardel. Em que juntos fizeram quase 80 por cento dos golos do Sporting.

Depois disso:
- Foi desastroso à frente da equipa campeã nacional. O Sporting perdeu o seu último jogo no velho Estádio de Alvalade contra o Setúbal.
- Foi para o Rennes. Clube zero.
- Foi despedido do Mónaco.

Parem de falar com Laszlo Boloni.

BM

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Estatística da Rússia e Ucrânia

Os clubes russos e ucranianos, à 5ª jornada da Liga dos Campeões, já não possuem objectivos.

AD

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Há sempre mais um



O Sporting tem sempre um jogador novo para mostrar nas primeiras dez jornadas. Agora é o guarda-redes Rui Patrício. Fico feliz por ser positivo para o futebol português, mas fico triste e desmotivado por ver que os outros clubes não querem ou não conseguem fazer o mesmo.

Depois, além de os leões apostarem em gente nova, essa gente tem sempre qualidade. O Benfica na época passada foi forçado a jogar com o Rui Nereu. Ainda me lembro dos jogos que fez com o Villarreal... Agora deve ser nona hipótese para as balizas da Luz.

Acho que não vou dizer mais nada.

FG

domingo, 19 de novembro de 2006

Caso Mateus

Não. Não vou falar do Mateus ou do Gil Vicente.

Vou falar do Belenenses e do Benfica. Muito sinceramente, estive a tentar perceber o porquê de, à 11ª jornada o Benfica já não encontrar a lutar pelo título e de o Belenenses não jogar futebol esta época:

O adiamento do jogo da primeira jornada!

Acreditem. O Benfica ficou muito para trás.

O Belenenses não jogou.

AD

Um olhar para o futuro. Daqui a uma semana, portanto

Domingo, 26 de Novembro de 2006, 19h15. No estádio do Restelo cai uma humidade, própria no fim do mês de Novembro. Lá ao fundo já se vê a zona ribeirinha iluminada. O Cristo Rei olha para a equipa de Belém que entra em campo desfalcada. Zé Pedro, o pé-canhão, está lesionado. Roeu mal a unhinha do dedinho médiozinho da mão esquerdinha e deitou um bocadinho de sanguinho. Mas Manoel está motivado. Silas pode desequilibrar. A equipa vem motivada, depois de um empate a zero no terreno do sempre difícil E. Amadora.

O F.C. Porto apresenta-se em campo com o seu equipamento alternativo. Em tons laranja. Está toda a gente apta, menos Bruno Alves que joga mal e é feio. Contudo é titular indiscutível.

O Restelo tem pouco mais de quatro mil pessoas na bancada, o que representa um recorde absoluto. O relvado está em excelentes condições, como é apanágio de Belém. Deve ser da muita água que escorre lá de cima, da zona das Torres do Restelo, em direcção ao rio. Os jogadores do F.C. Porto levam a uma zona do estádio uma coroa de flores em homenagem a Pepe, antigo jogador dos azuis do Restelo.

O jogo começa bem para o Belenenses. Ruben Amorim desfaz Marek Chech e cruza para Manoel, que remata para canto. Os primeiros sete minutos são de muita intensidade do Belenenses junto da segunda linha defensiva do F.C. Porto.

Aos 20 minutos, Ricardo Quaresma recebe a bola na direita. Sousa mete um pouco de relva na boca e olha para o número sete que cruza para o pé canhoto de Hélder Postiga. Roda sobre Rolando e remata com força aos placares publicitários. Três minutos depois é Raul Meireles que remata por cima. Ligeiramente.

Silas leva duas entradas na cara de Raul Meireles que se levanta devagar e afasta-se. Sem, contudo ver cartão amarelo. No livre, Romeu cabeceia para as mãos de Helton.

Intervalo. As duas equipas vão empatadas a zero para o balneário. Alan e Ibson apresentam, durante o aquecimento, um cabelo novo. No regresso das cabines, 50 minutos, cruzamento de Ricardo Quaresma da esquerda, após abertura de Lucho Gonzaléz. Postiga cabeceia e faz o 1-0.

Jorge Jesus quer mexer, mas não sabe bem onde. Então mexe no cabelo.

Minuto 63, Ricardo Quaresma tira Amaral do caminho, na esquerda, remata colocado. 2-0. Vai abraçar Vítor Baía.

Jorge Jesus tira Cândido Costa e mete Djurdevic, para tentar espalhar perfume dos balcãs junto a Raul Meireles. Ah, o trinco do F.C. Porto entra duro sobre Roma, provocando-lhe uma trombose. Raul Meireles levanta-se devagar e afasta-se. Sem, contudo ver cartão amarelo.

Aos 86, é a vez de Lizandro. Abertura de Gonzaléz na esquerda para Quaresma que, com uma finta de calcanhar põe relva nos olhos de Vasco Faísca. Cruza para o centro da área, a bola bate em Rolando e vai embater com muita força no pé de Lizandro. 3-0. Jesualdo fuma. Rui Barros sorri para toda a gente. Está feito.

Ah. Não faço ideia de como vai ficar o outro jogo de Lisboa. Mas este é fácil. Se não for assim, vou pedir desculpa a eventuais ofendidos.

BM

Incidências de fim-de-semana

Aviso já, a todas pessoas que lêm os meus textos, que estou irritado a escrever estas palavras.

Admito até, que não tenho capacidade para elaborar um texto corrido, por isso cá vai em tópicos ou pontinhos, como dizem na escola:

- O Quim nunca fez uma boa exibição no Benfica
- O Porto para a semana vai jogar outra vez com a Académica em casa
- O Leiria teve 938 pessoas no jogo contra o Boavista
- O Milan não ganha a ninguém. O Tires já tem um amigável marcado com os italianos
- O Panamá jogou um particular este fim-de-semana com o Perú. Isto não podia acontecer
- O primeiro golo do Porto, contado por um grande amigo meu, é a comédia do mês de Novembro
- Não ouvi falar do Belenenses este fim-de-semana
- O Hamburgo teve mais um jogador lesionado no plantel
- O Rui Costa nunca é visto no Centro de Estágios do SLB (ainda não decorei o nome)
- O Atlético Madrid ganhou

AD

O professor doutor

Manuel Machado. 41 anos. Treinador da Académica. Invejo-o. São vários os motivos.

Primeiro: tem um bigode farfalhudo. Algo que nunca poderei ambicionar ter, uma vez que a minha pelagem facial é muito pouco aguerrida, sobretudo no que concerne ao lábio superior. Além do mais, cá em casa sou violentamente criticado quando estou quatro dias sem encostar as lâminas de uma gilete à cútis.

Segundo: Tem sempre um bom sobretudo. Faça chuva, faça sol. Esteja frio ou calor. Esteja nevoeiro ou a cair aquela cacimba, Manuel Machado gosta de se sentir abrigado. O casaco dele também deve ter um bolso interior muito bom para guardar o telemóvel. Eu, por minha (sua) vez, tenho um casaco da Springfield que me custou vinte e nove euros e noventa cêntimos e não possui bolso interior.
Nota para a calma e tranquilidade que o sobretudo lhe garante. Necas possui nervos de aço, digno de um John Malkovich em "Conair", no papel de "Cyrus, The Vyrus". Acho que, mesmo fisicamente, denotam-se muitas semelhanças.

Terceiro: Mesmo não sendo negro, ostenta um excelente lábio inferior. Eu gostava de ter algo semelhante, que chegasse ao fim do copo de imperial. Ou se queimasse com a ponta de um cigarro acabado de acender. Ou gostava de poder meter o lábio dentro do meu local de trabalho, e vinte e dois segundos depois poder meter o resto do corpo. Manuel Machado consegue dar toques numa bola de futebol com o lábio.

Quarto: O ex-libris de Manuel "The Vyrus" Machado é o facto de ser o único técnico do mundo que tem dois diplomas: o de treinador de futebol e um mestrado em linguística clássica portuguesa. A troca da Choupana, na Madeira, por Coimbra, no último defeso, justifica-se com a necessidade de ter de conciliar os treinos da Académica com as aulas de Linguística Portuguesa VI, na Faculdade de Letras, e Direito das Coisas, na Faculdade de Direito. Note-se que, em conferência de imprensa por altura da saída da pérola do Atlântico, Manuel Machado disse: "Este fim anunciado tem a ver com situações de âmbito não desportivo, ou seja, com um conjunto de questões sociais e familiares." E acrescentou, com o lábio a termer, o que originou graves problemas de ondulação no porto de pesca funchalense: "É normal que uma região periférica que está afastada dos grandes centros de decisão sinta alguma discriminação e tenho acompanhado a questão do andebol feminino."

A prova da cultura gramatical e linguística de Manuel Machado está no sempre elaborado discurso durante conferências de imprensa, sobretudo nas análises aos jogos. Outra coisa que salta à vista, é a vontade de Manuel Machado querer sempre "pontuar" contra o adversário. Seja ele o Atlético do Cacém, o F.C. Porto, o Brøndby IF ou o Galatasaray.
Ora, note-se então alguns exemplos recolhidos, um pouco por toda a imprensa, que demonstram os dotes de linguística de Manuel Machado:

- "Um resultado que acaba por se aceitar, embora um conjunto de imponderáveis mereçam observação: Jogámos no Dragão com o líder da classificação e campeão em título de forma aberta, com uma estratégia que não pressupunha uma filosofia muito defensiva";
- "Alguns hiatos de concentração permitiram que o adversário fizesse dois golos";
- "Há assimetrias no futebol nacional que ficam bem patentes nestes momentos";
- "Na segunda metade, deu-se, efectivamente, um decalage em termos de qualidade" (note-se o uso da licenciatura em Literatura Francesa, tirada na Sorbonne em 1982);
- "Temos flutuado entre dois sistemas, o 4x4x2 e 4x2x3x1";
- "Souberam fazer um aproveitamento inteligente das nossas insuficiências";
- "A partir da próxima semana é que vou debruçar-me sobre as duas ou três vias passivas de aceitação em termos de projectos futuros" (Antes de abandonar o Nacional);
- "O jogo teve dois blocos diferentes";
- "É um jogo com análise pacífica, porque o 3-0 não deixa grande margem para leituras diversas";
- "O elemento fundamental que emerge desta partida é o reencontro com os três pontos";
- "A modalidade saiu beneficiada. Houve muito futebol no último terço do terreno";

Estava aqui a noite toda. Faltou-me, porém, a citação em que o professor utilizou o termo "superavit". Ficam os meus lamentos.

BM

sábado, 18 de novembro de 2006

Volta ao futebol em tópicos muito rápidos

- Jorge Costa é o primeiro treinador-adjunto do mundo a usar fato.
- O F.C. Porto nunca tem azar.
- Os golos fora de área de de Frank Lampard são sempre bons, conseguidos com muito mérito, com excelente precisão, oriundos de uma enorme capacidade técnica. Mas batem sempre em alguém antes de entrar.
- Quando o S.C. Braga joga contra o Sporting ou Benfica, no Estádio Municipal de Braga, há sempre um golo de cabeça, com origem num livre na meia-esquerda.
- O Valência parece que está sempre no bom caminho para a recuperação. Mas depois nunca ganha.
- José Mourinho tem sempre os melhores jogadores do mundo a jogar com ele. Obviamente que se inclui Magnus Hedman, um guarda-redes de 33 anos, que não jogava há 18 meses. Obviamente que se inclui Wayne Bridge. Obviamente que se inclui Khalid Boulahrouz. Obviamente que se incluiu Robert Huth, Glen Johnson ou Sebastien Kneissl. E trata-os a todos pelo primeiro nome.

BM

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Manuel José



É tricampeão africano com o Al-Ahly. Ponto final. Não é mais nada.

Manuel José anda a espalhar classe em África. No Egipto já é visto como DEUS. Um dia, quando regressar a Portugal, vai treinar o Beira-Mar ou o Boavista. Aliás, os axadrezados, em toda a sua história, ainda só tiveram dois treinadores: Manuel José e Jaime Pacheco.

Li uma entrevista em que até dizia que respeitava tanto os jogadores que, no intervalo, permitia que rezassem. É um doce de pessoa. Toma um bombom, vá, vá, aceita!

FG

As danças de treinadores

O assunto desta análise são os treinadores dos clubes portugueses. Começam a trabalhar numa equipa, perdem um jogo, empatam o segundo, ganham o terceiro, empatam o quarto e despedem-se ou são demitidos. É esta a vida de um treinador de futebol em Portugal.

Carlos Carvalhal, que é sempre o possível sucessor de Mourinho, deixou o Sp. Braga, uma equipa cada vez mais importante no panorama nacional, por motivos pessoais. Falta de tempo para estar com a família, portanto. No dia seguinte, à tarde, ja tinha tudo acertado com o Beira-Mar. É sempre bom abdicar da hipótese de jogar na Taça UEFA para lutar para não descer de divisão. Assim também aproveita para orientar uma equipa que tem sempre 12 pessoas no Estádio.

Os aveirenses, por seu turno, tinham perdido Inácio, que preferiu trocar o 14º classificado da Liga pelo 14º classificado do campeonato grego: Ionikos. Opções de vida e, claro, de carteira. Ali é que ele está bem, sobretudo depois de ter conduzido o Beira-Mar à primeira divisão. Talvez devesse levar o Jardel com ele!

Mas não ficamos por aqui. Os bracarenses tiveram de pensar e ponderar bastante as alternativas que existiam no mercado nacional. "À altura" de Carvalhal encontraram Rogério Gonçalves. Justificação: A Naval, anterior clube do treinador, é uma das equipas que tem praticado melhor futebol.

Por aqui se vê que o futebol português está no bom caminho. Os dirigentes dos clubes e os técnicos (dos clubes mais pequenos) querem é ver resultados já amanhã, como se de um Chelsea, Real Madrid ou Milan se tretasse. E que tal fazer as coisas a pensar no futuro? Arrumar a casa agora e tirar proveito depois.

FG

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Um breve passeio pelo futebol internacional

A selecção francesa joga sempre no Stade de France, frente a um adversário de média importância. Grécia, Dinamarca, Camarões ou Japão são, normalmente, os adversários escolhidos.

O escrete canarinho joga sempre na Europa. É sempre um teste importante contra alguém. Na Suíça, na Suécia ou no Reino Unido. São estes os locais dos seus amigáveis. Os adversários têm sempre muitas ausências nas suas convocatórias.

A Squadra Azzurra nunca tem um jogador razoável do meio campo para a frente nas suas convocatórias. Jogam seis vezes por ano com a Macedónia e três contra a Escócia. O defesa central Nesta nunca é seleccionado nos últimos 4 meses do ano civil.

A Espanha, nossa vizinha, tem sempre treinadores que não percebem lá muito de esquemas tácticos. Luis Aragonés, actual timoneiro de "nuestros hermanos" ainda não colocou a sua selecção a jogar em nenhum sistema táctico. Só coloca 11 jogadores em campo. Javier Clemente é do nível do Professor Doutor Henrique Calisto, que está no Vietname.

Na Holanda, há sempre os indisciplinados. Van Nistelroy, Seedorf, Van Bommel e os próprios seleccionadores. Nunca se percebe lá muito bem, mas há sempre alguém chateado. Leo Bennakker escreve sempre sobre este tema num jornal holandês.

Inglaterra e Beckham. É isto mesmo. A discussão passa por aqui. Joga, não joga. Convoca, não convoca. Lampard e Gerrard, e até que ponto são compatíveis. Aaron Lennon, futuro Garrincha. Wright-Phillps, Overmars negro, em quem Mouriinho não aposta, mas que também não sabe cruzar.

Maanschaft. É. Estão sempre a subir. Têm jovens alemães com muito talento. Sim, sim. São jovens polacos, brasileiros, austríacos, ganeses, senegaleses. É a Alemanha portanto.

Para finalizar, temos a nossa Selecção Nacional. Scolari, que já apagou o ficheiro word dos convocáveis entre 2004 e primeiro semestre de 2006, agora tem outro modelo: convoca por sorteio electrónico. Aparecem alguns agora e desaparecem depois. Os amigáveis de Portugal são sempre os mais desagradáveis nas datas FIFA. Os grupos de Portugal têm sempre as piores selecções. Nunca muda o esquema. Todos os seleccionadores já sabem qual é o onze de Portugal.

AD

domingo, 12 de novembro de 2006

Os abandonos dos grandes

1 - Quando um jogador sai do F.C. Porto nunca é em litígio com o clube. Habitualmente a proposta é sempre melhor para o clube do que para o jogador. O futebolista fica sempre muito triste por sair. Faz-se sempre sócio na véspera da saída. Ao fim de cinco jogos no novo clube diz, sempre numa entrevista ao JOGO, que "no F.C. Porto é que era"; "no F.C. Porto fiz-me como jogador"; "no F.C Porto havia uma senhora que ia lá a casa fazer-me a cama de lavado"; "no F.C. Porto foi onde aprendi a fazer as melhores transições defesa-ataque, ataque-defesa, e vice-versa". É habitual ver também o jogador entregar uma camisola do novo clube ao F.C. Porto.

2 - Quando um jogador sai do S.L. Benfica é sempre em litígio com o clube. Habitualmente a proposta é sempre melhor para o jogador do que para o clube. O futebolista fica sempre muito triste se não facilitam a saída. Se sai diz sempre que está muito contente de deixar o clube. Rasga o cartão de sócio no dia seguinte ao da saída. Ao fim de cinco jogos no novo clube diz, sempre numa entrevista a A BOLA, que "no S.L. Benfica havia sempre muita confusão"; "sentia-me preso no S.L. Benfica"; "no S.L. Benfica obrigavam-nos a ir mudar os lençóis ao Eusébio, quando chegava a casa a cheirar a whisky do Lidl e depois não sustia as urinas"; "no S.L. Benfica a desorganização era tal que nem sabiam que lesão é que eu tinha e nunca me ensinaram a fazer as transições defesa-ataque, ataque-defesa, e vice-versa". Não se conhecem episódios relacionados com camisolas.

3 - Quando um jogador sai do Sporting C.P. está-se sempre a marimbar. A proposta nunca é boa para ninguém. Se o futebolista fica, continua a ir para Alcochete de manhã. Se sair, ninguém vai com ele ao aeroporto. Os jogadores do Sporting C.P. não são sócios do clube. Ao fim de 25 jogos no novo clube diz, sempre numa entrevista no RECORD que quer "voltar em Maio para receber as faixas de campeão"; "no Sporting C.P. passam-se tempos extremamente agradáveis".; "no Sporting C.P. nem precisávamos de fazer a cama"; "no Sporting C.P. ensiram-me a atar as chuteiras e a fazer um refugado muito bom". Estes jogadores voltam mais tarde a Portugal para representar o F.C. Porto ou o S.L. Benfica.

BM

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Clubes que nunca jogam à quarta-feira

- Paços de Ferreira:

O estádio da Mata Real só tem funcionários ao domingo das 14h às 18h. Fora isso, José Mota tem de ir ao supermercado Plus fazer uma requisição civil para abrir o recinto. Acontece isso nos jogos com os grandes, que são sempre ou ao sábado à noite ou aos domingos às 19h. Quando é Taça de Portugal, o Paços de Ferreira pede sempre para jogar fora, porque a chave para se entrar no estádio está com um senhor que tem uma carrinha de caixa aberta que faz distribuição de fruta fora do concelho. Todos os funcionários passam recibos verdes.

- União de Leiria:

O Estádio Municipal de Leiria tem três anos de vida. Recebeu três jogos à quarta-feira: Dois na Intertoto e um na Taça de Portugal. E tiveram de ser sempre "com de dia". A EDP, por altura da construção, advertiu a União de Leiria que não poderia jogar durante a semana à noite no recinto Municipal, porque a cidade não iria aguentar: ter toda a gente de Leiria com aquecedores, exaustores, desumidificadores, televisões, computadores e pistas de carros dos mais novos a funcionar e ainda ter de abastecer os holofotes do estádio seria dramático para a subestação eléctrica de Leiria. Aos fins-de-semana, a energia da cidade é reforçada com dois geradores a gasóleo.
(Adenda sugerida por LC: O João Bartolomeu é uma besta)

- Desportivo das Aves:

Durante a semana, o campo da Vila das Aves é ocupado pelas escolinhas. Impossível agendar qualquer evento. A não ser um concerto dos Xutos & Pontapés. Está ratificado no site da Câmara Municipal de Santo Tirso.




- Naval:

À quarta-feira é dia de espectáculo com encenação de Júlio César no Casino do Estoril. Foi decido em acta que é equivalente a um feriado municipal. E a direcção gosta de ver aquelas maminhas das bailarinas de cabaret. Imperdível, sempre com uma estrelinha a tapar os mamilos.

- Nacional da Madeira:

As obras no Estádio engenheiro Rui Alves só param ao fim-de-semana.

Estes dados servem apenas para desmistificar a ideia que em Portugal os jogos de futebol estão dependentes das transmissões televisivas. Como fica aqui comprovado, são outras questões muito mais adversas.

BM

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Edmundo

Já todos sabem quem é e o que fez e faz este "animal", portanto não me vou alongar. Até já é o terceiro melhor marcador de sempre do campeonato brasileiro .

Nota: O Sylvestre, depois deste lance, começou a escrever o seu nome sem Y. Passou a ser simplesmente Silvestre.



FG

O pior central do campeonato espanhol


Pascal Cygan.

Canhoto.

Não corre.

Não arranca.

Careca.

Pascal Cygan.

AD

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

O problema nem é a Juventus

A Juventus começou com pontos de atraso, mas já está quase a conseguir chegar ao primeiro lugar da Série B. Com isto não fico surpreendido, sinceramente. O que me fez confusão foi ir à Gazzetta dello Sport ver a classificação da segunda divisão e constatar que cinquenta por cento das equipas estiveram no ano passado na Série A.

Confirmem aqui as minhas conclusões.

FG