segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uma primeira análise à epoca 2008/09

Deixei que os principais campeonatos iniciassem para poder fazer uma análise mais segura do actual panorama do futebol europeu.

Cheguei à conclusão que pouco ou nada mudou. Tive o cuidado de visionar jogos dos campeonatos francês, alemão, espanhol, português, italiano e inglês, para que este estudo não fosse acusado de falta de informação ou de possuir uma estrutura mentirosa.

Pretendo, com este material agora disponibilizado, que todos, desde os mais novos aos reformados, possam perceber as linhas de orientação dos principais campeonatos do Velho Continente.

O Estatísticas da Bola (EB) fornece este documento para que possa ser utilizado como uma ferramenta de argumentação nos mais variados pólos de discussão nacional e internacional.

Esperamos ainda que este texto possa ser utilizado por alguns professores universitários das mais credibilizadas escolas e institutos superiores por essa Europa fora.

Assim sendo, aqui vão as primeiras conclusões:

- Em Inglaterra os árbitros continuam a ser atacados pela calvice. Nos estádios há sempre mais sol do que em Portugal;

- No futebol italiano nota-se um esforço em manter, na Série A, todos os estádios que tenham bancadas a dois quilómetros do relvado. Vê-se melhor. Os plantéis possuem sempre um avançado rápido e rigoroso na marcação. Os laterais sobem muito, mas não possuem muita técnica. Cruzam sempre bem;

- Em Portugal há pouco público. Muitos avançados e defesas centrais brasileiros. A grande aquisição do futebol luso para 2008/09 é o estádio do Trofense. A curiosidade da época passa por perceber qual a estrutura da Taça da Liga. Nunca ninguém sabe;

- No Championnat já não há Pauleta (até ver). As transmissões televisivas continuam boas. Os jogadores de ascendência africana dominam. Excluindo o Lyon, ninguém sabe que equipa é forte. Ainda assim, o EB pode adiantar, de fonte segura, que o Monaco continuará a ter uma equipa pobre a todos os níveis;

- No país vizinho nada de novo. Alguns jogos à tarde e outros à noite. Um pouco como Portugal, mas com mais organização e método. As partidas realizadas em horário nocturno carecem sempre de boa iluminação. A bola dos jogos em Espanha é sempre muito boa;

- A Busdesliga continua, também, igual a si própria. Muito público, bons estádios e melhor condições climatéricas que o resto da Europa (apenas durante os 90 minutos das partidas). Em cada plantel podemos contabilizar 12 alemães, 2 turcos, 1 brasileiro contratado ao Cruzeiro de Belo Horizonte ou ao Grêmio de Porto Alegre, 1 africano (ganês de preferência), 2 checos, 1 polaco, 1 eslovaco, 1 internacional grego que esteve presente no Euro 2004 e, por vezes, um sérvio muito alto.

AD

1 comentário:

Repórter H disse...

Isto sim é um trabalho de investigação de grande qualidade!

Parabéns.