quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Real Betis Balompé, também conhecido por Betis Sevilha


As más épocas que o Betis tem feito nos últimos anos, ao contrário do arqui-rival Sevilha, têm uma explicação, e até é simples: os dirigentes e treinadores do Betis não gostam de jogadores estrangeiros. Ou, pelo menos, não gostam da maioria deles. No último jogo, frente precisamente ao rival de sempre, o Sevilha, a formação andaluza até apresentou um ou outro estrangeiro como Nélson, que é português, mas na realidade nasceu em Cabo Verde, ou Mehmet Aurélio, turco, que na realidade nasceu no Brasil. Ou seja, parece que para jogar pelo menos não pode ser 100 por cento de uma nacionalidade… mas isso são contas de outro rosário.

Seja como for, de fora do jogo que faz parar Sevilha ficaram os internacionais: Ricardo, guarda-redes português, o croata Marko Babic, o sérvio Branco Ilic, os argentinos Monzón e Pavón, o chileno Mark González, o alemão Odonkor ou brasileiro Edu. Ah, saliente-se que o brasileiro Rafael Sóbis, aquele que fez miséria nos Jogos Olímpicos de Pequim, teve de sair para jogar com mais regularidade…

Ainda neste sentido e espreitando a história podemos recordar o brasileiro Denilson, que na altura custou milhões e milhões - uma espécie de recorde de então -, mas que nunca se impôs. Em contrapartida, o Bétis apresentou atletas de craveira como Casto, Arzu, Vega ou Rivera, provavelmente da cantera. Depois queixam-se que lutam pela manutenção até à última jornada.

Estrangeiros que deixam saudade ao Betis só me recordo do central Trifon Ivanov, um búlgaro da época de Stoichkov, Penev, Balakov, Letchkov ou Kostadinov, e que olha para os adversários não como homens mas sim como enormes canelas onde bater!

LC

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