No reino do dragão existe agora um novo conceito de entrevistas rápidas que se denomina de "superflash".
Sem pestenejar, afirmo que é uma atitude louvável, já que prefiro ouvir o Paulo Assunção a falar mau português e a pingar de suor, do que escutar as preocupações do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.
Mas é sobre o trinco brasileiro que incide a minha intervenção aqui hoje.
Se repararem bem, Paulo Assunção é o jogador do plantel azul e branco que pior fala a língua de Camões nestas entrevistas, com o campo de treinos como pano de fundo. Se aqui ouvirem Bosingwa, Raúl Meireles ou Kaz, todos falam melhor português que o brasileiro.
No entanto, esta situação apenas ocorre neste cenário. Numa conferência de imprensa, no Mosteiro dos Jerónimos ou num supermercado, Assunção possui uma eloquência superior à de Fucile, Hélton ou mesmo João Paulo.
Prestem atenção...
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Rock In Rio
Há 14 anos
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