sexta-feira, 9 de março de 2007

Os frustrados do Mestalla

Após alguma ponderação cheguei a uma conclusão que acredito ser uma verdade inquestionável: todos os futebolistas que estiveram envolvidos nos incidentes no final do Valencia-Inter, no Mestalla, têm problemas psicológicos derivados da frustração. E aproveitaram a ocasião paa descarregar essa mesma frustração.

Começemos pelo homem do nariz partido, Burdisso. É argentino, logo, tem uma pancada qualquer. Conhecem algum que não tenha. Maradona era/é drogado, Palermo tinha o cabelo de uma cor e a popa de outra (com 25 anos!!!), o Cambiasso insiste em meter o cabelo para trás sem o ter e por aí em diante. Ah, e não adianta lembrarem-se do Lucho Gonzaléz. Tem problemas capilares como todos os da sua nacionalidade, sim porque aquele rabicho de cabelo não é nada. À parte disso tenta sempre encontrar o filho quando marca um golo no meio de 40 mil pessoas.

São só futebolistas? Não necessariamente. O ex-presidente Carlos Menem era corrupto, Evita Perón pensou que podia derrotar os militares na América Latrina, e os argentinos, no geral, acreditaram que podiam vencer os britânicos numa guerra pelas Ilhas Falklands, ou Malvinas, como preferirem. A guerra demorou quatro singelos meses e os argentinos tiverem de meter o rabinho entre as pernas e renderem-se.

Nos incidents esteve envolvido outro argentino, Júlio Cruz. Porquê? Porque motivo tentou pontapear o vilão Navarro. É simples: um tipo que há anos que salva a pele do Inter, marcando golos decisivos em doze minutos que está em campo, mas nunca é titular só pode estar frustrado. De argentinos estamos conversados.

Maicon quis molhar a sopa porque está frustrado com o seu nome. Maicon, na realidade era Michael (como o Jackson) mas por desvirtuação linguística, ou seja, neste caso por os pais não saberem falar, ficou com aquele nome. Imaginem a quantidade de vezes que não foi chamado de Ma(r)icon na escola e pelos adversários.
Córdoba tentou bater no vilão Navarro porque qualquer central com 1m75 é frustrado. A excepção é Cannavaro, mas esse é bonito, já o Córdoba…

O Ibrahimovic cresceu na Suécia, mas é de descedência bósnia. O caso típico de desenraização social e cultural. Imagino a quantidade de vezes que na juventude passou pelas prisões suecas… só por ter aquela cara, descendência e cor de cabelo. Anos de terapia ainda não fizeram efeito.
Do lado do Valencia, Marchena não consegue esquecer que teve no Benfica… é dose.

Já o vilão Navarro, da cantera ché, está danado por ser eternamente suplente de Ayala no seu próprio clube. Um argentino que ninguém sabe ao certo a sua idade mas que joga sempre como se tivesse 25 anos.
No reverso da medalha surgem nomes como Figo, Vicente, Materazzi ou David Villa, atletas que não estão para se chatear com ninharias daquelas. Estes estão de bem com a vida que tiveram, têm e terão.

Figo não está para se chatear, pois tem a Helen Svendin e vai ganhar milhões por uma época nas Arábias.
Vicente sabe que é o melhor extremo esquerdo de Espanha… mesmo que esteja seis meses sem jogar. O dinheiro vai sempre caindo.

Materrazzi tem mais com que se preocupar. Só pensa na irmã e mãe de Zidane e nas novas maneiras de ofender o francês/argelino. Para depois dizer com ar de sonso: “No lo so que é un terroristá. Soi un poverino iginorente.”
David Villa está bem onde está, pois os valencianos beijam o chão que ele pisa. Se um dia isso deixar de acontecer vai marcar golos para outro grande espanhol ou estrangeiro.

Duas notas para dois jogadores que estiveram nos incidentes: os portuguesíssimos Miguel e Hugo Viana. Miguel estava como peixe na água durante so incidentes e controlou sempre bem a situação, “sufocando” Navarro no relvado e mais tarde, no balneário, acalmando o histérico do Cambiasso. Escola de Chelas… nem sempre bate, mas nunca leva.
Já Hugo Viana disse na flash intervew que se apartou da confusão. Na realidade foi apartado por alguns jogadores do Inter que olharam para ele disseram: “baza daqui piccolinno.”

LC

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