domingo, 18 de fevereiro de 2007

O minuto 70 na Mata Real

A estatística do dia, para os jornais, é que o Paços de Ferreira não perde em casa, ou seja, no Estádio da Mata Real (que deveria ser todo ele construído em madeira em homenagem à capital do móvel, de forma a parecer uma sauna no meio de uma mata na Noruega), há mais de um ano.
Sim senhor. Muito bem. Tudo certo.

Mas, aqui para mim, há questões muito mais importantes a destacar no Estádio da Mata Real.
- O Paços de Ferreira, quando joga na Mata Real, faz sempre um pressing muito sufocante a qualquer equipa, a partir dos 70 minutos.
- A partir dos 70 minutos o jogo parte-se sempre.
- A partir dos 70 minutos, José Mota levanta-se sempre do banco.
- A partir dos 70 minutos, há sempre um brasileiro que vai revolucionar a frente de ataque.
- A partir dos 70 minutos, a equipa adversária cria sempre muitas situações de perigo, mas que a defensiva pacence resolve muito bem.
- A partir dos 70 minutos, o técnico de equipamentos do Paços de Ferreira prepara sempre os bonés da JCA para o flash-interview e conferência de imprensa.
- A partir dos 70 minutos, a saída para o ataque do Paços de Ferreira é muito organizada e coloca sempre três homens no sector atacante.
- A partir dos 70 minutos, o Paços de Ferreira ataca sempre pelo lado direito.
- A partir dos 70 minutos, começa a haver muita gente levantada na bancada central da Mata Real.
- A partir dos 70 minutos, entra sempre no complexo desportivo da Mata Real, um batalhão da GNR. É o único estádio em Portugal onde há Guarda Nacional Republicana.

BM

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