Tenho escrito neste espaço de forma muito telegráfica. As ideias surgem, e escrevo-as de seguida. Às vezes têm impacto, outras nem por isso...mas isso é irrelevante. O importante que é elas (as ideias) estejam lá.
Hoje, e depois de ter assimilado alguns acontecimentos, decidi fazer nova dissertação. O mesmo é dizer, escrever muito, dizer parvoíces, mas, ao mesmo tempo, suscitar reflexão. Vamos a isto, que já estou a teclar muito e ainda não falei sobre nada.
No meio das minhas pesquisas, com fins científicos e académicos, encontrei um antigo internacional canadiano: Tomasz Radzinski. Lembram-se? Talvez não. Mas se se recordarem desta pérola do continente americano, vão, tal como eu, perceber que no Canadá deveria haver uma lei que proibisse a prática do futebol naquele país. Qualquer coisa do género:
"É punível, com a pena de prisão perpétua, todos os cidadãos que forem vistos com uma bola de futebol nas mãos, ou a darem toques com os pés. O responsável pela compra do objecto também deverá ser punido, e, desta forma, o esférico deve estar sempre acompanhado da respectiva factura, para identificar o infractor".
Peço desculpa pela mediocridade da minha linguagem constitucionalista, mas penso que isto resolveria o problema, mesmo escrito desta forma. Não era preciso mais.
Em Abril, quem gostar de construir plantéis fictícios com jogadores que não conhece, apenas deve estar atento às capas dos jornais desportivos. Nesse aspecto, o clube presidido por Luís Felipe Vieira é campeão. Cito alguns exemplos, e, se repararem, os nomes são sempre algo estranhos. Analisem: Verdú; De Guzman; Patric; Biesewar; Ruben Micael (este português, mas igualmente inaceitável).
Mas no que toca a possíveis transferências, o clube mais improvável foi o que me fez dar uma gargalhada intensa: o Sporting. Sim, esses. Chama-se Carlão, joga no Leiria e não sei quem é. Manuel Fernandes, treinador do atleta no União local, diz mesmo que o clube de Alvalade deve apressar-se. E é assim: Carlão só há um, e todos sabem a quem me refiro.
Critiquem e chamem-me insensível, mas preferia que Lucho e Hulk se tivessem lesionado em Fevereiro e não agora. O FC Porto não tem mais nenhum jogo com equipas europeias, a final da Taça é contra o Paços e na Liga não jogam com nenhum dos rivais de Lisboa. A juntar a isso, dizer que apenas faltam cinco jogos. Talvez seja muito pouco.
É tudo.
P.S. Não vou falar do Pepe.
AD
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